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O Novato – 2006

Depois de dois espetáculos seguidos explorando o gênero comédia, o GTT volta ao palco do Fábrica com um trabalho seguindo a linha experimental que o consagrou no final da década passada. O novo espetáculo do grupo começou a tomar forma ainda em 2005, quando o elenco instigado pelo diretor Carlos Justi, vislumbrou a possibilidade de encarar um espetáculo que abordasse questões mais profundas, que expressasse o sentimento individual e coletivo de uma sociedade a beira do colapso.

Todo o trabalho foi construído a partir de improvisações, tomando como base situações limites, onde os atores puderam experimentar sensações que fugiam de seu perfil psicológico e conseqüentemente de seu modo viver.

O processo seguiu a ordem inversa do que se faz normalmente numa montagem teatral. Através dos jogos cênicos, os atores primeiro criaram as personagens, depois suas histórias pessoais e por último, amarrando cada história, criou-se o texto, seguindo uma dramaturgia realista contemporânea.

A criação do texto seguiu um enorme ritual. As cenas eram escritas pelo autor e experimentadas no palco. As mudanças eram sugeridas pelos atores que coletivamente criavam novas propostas. Essas novas propostas voltavam para o computador surgindo novas cenas, novos diálogos que novamente eram testados no palco ficando apenas o que realmente funcionava.

Durante esse período o grupo passou por muitas dificuldades internas, que acabaram incorporadas na angustia dos personagens e levadas ao palco no trabalho. O resultado é um espetáculo denso, forte que mexeu com os nervos dos espectadores.

SINOPSE:

As mazelas da vida humana encobertas pelas máscaras da hipocrisia são expostas de maneira perversa no espetáculo, retratando atitudes chocantes da violência urbana, fruto do desequilíbrio mental e da falta de tolerância.

Um ambiente estranho acolhe os personagens sem que eles saibam onde e por que estão ali. Pra piorar, ninguém se lembra, ou finge não se lembrar do passado, dificultando ainda mais a busca pelas respostas. Descobrir quem são e onde estão é o ponto de partida na viagem de busca interior dos personagens. O medo do desconhecido desafia o desejo de descobrir onde estão. Saber mais sobre eles mesmos pode ser o caminho para a liberdade, mas as histórias reveladas, mostram que a verdade é mais cruel que a dor.

FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Carlos Justi
Iluminação: JJ Bart
Trilha Original: Erico Gomes e Jéferson Machia
Cenografia: Carlos Roberto Júnior
Maquiagem: Marcelo Bosso
Figurinos: Grupo Teatral Ta’lento
Fotos: Carlos Justi
Designer Gráfico: Alexandre Salatti
Operador de Luz: JJ Bart
Produção: GTT
Elenco
Novato: Marcelo Porqueres
Joana: Juliana Gobbo
Helena: Pâmella Zucolin
Luiza: Keyla Curciol
Wander: André Gimenes

Ator convidado
João Nalão como Israel

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