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sexta-feira, 29 março, 2024
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Alunos da Rede Pública visitam o Fábrica para ver “O Fantasma da Roça”

Beneficiado em 2020 pela Lei Federal 14.017/2020 (Aldir Blanc) que previa auxilio emergencial para mitigar os efeitos da Pandemia de Covid19 no setor cultural, o Fábrica das Artes, entre outras iniciativas firmou um convênio com a Diretoria de Ensino – Região de Americana para três apresentações gratuitas do espetáculo “O Fantasma da Roça”, beneficiando cinco escolas e mais de 300 alunos da rede pública estadual de ensino.

Três escolas Estaduais de Americana (Heitor Penteado, Matos Gobbo e Risoleta Aranha), uma de Nova Odessa (Alexandre Bassora) e uma de Santa Barbara d’Oeste (Ulisses de Oliveira Valente) estarão no Fábrica das Artes nos dias 19, 20 e 26 de maio para assistirem ao espetáculo “O Fantasma da Roça”, produzido pelo GTT – Grupo Teatral Ta’lento e Associação Fábrica das Artes. As apresentações acontecem as 20h e no final, o grupo participa junto com
os alunos de uma roda de perguntas sobre o espetáculo, o espaço, e outras curiosidades dos alunos.

Allan Gatti e Nathan Pennacchioni – foto Letícia Campos

O FANTASMA DA ROÇA
O Fantasma da Roça, um dos maiores sucessos de público do GTT – Grupo Teatral Ta’lento, mantenedor do Espaço Fábrica das Artes, teve sua primeira versão encenada em 1997 e levava o nome de “Atrapalhando os Atrapalhados”. Com essa montagem o grupo pisou pela primeira vez o palco do teatro Municipal de Americana numa mostra
local, organizada pelo antigo DECET – Departamento de Esportes, Cultura e Turismo de Americana.

Seis anos depois, em 2003, o GTT revisita o texto de Justi e monta pela segunda vez o agora rebatizado “O Fantasma da Roça”. Com um elenco primoroso, se tornou o espetáculo recordista de público da companhia e conquistou o prêmio de ator Coadjuvante (Silas Lisboa) e indicação de melhor texto original (Carlos Justi) no Festival de Teatro de Santa Bárbara d’Oeste em 2003.

Elliott Souza e Carlos Eduardo Nascimento – Foto Letícia Campos

A MONTAGEM ATUAL
Desde o início de 2020 o grupo planejava resgatar de seu portfólio uma montagem de
sucesso como forma de festejar os 25 anos da companhia e os 20 anos do Fábrica,
revivendo parte de sua história. A idéia era produzir o espetáculo em 2020, ano das
bodas de prata do GTT, mas a pandemia tratou de adiar os planos, que só foram
possíveis em 2021 com a possibilidade de retomada das atividades presenciais. Vale
destacar que o grupo foi contemplado no final de 2020 com uma verba proveniente da
Lei Aldir Blanc (lei 14.017 de 29 de junho de 2020, que dispõe sobre ações emergenciais
destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade
pública, provocadas pela pandemia de Coronavírus), que permitiu custear parte das
despesas de produção do espetáculo.

Do atual elenco do GTT, ninguém conhecia o texto O Fantasma da roça, nem tinha visto a montagem anterior. Coube ao autor do texto sugerir a ideia. Os primeiros a terem contato com a obra foram Carlos Eduardo Nascimento e Elliott de Souza, que após a leitura, encorajaram o diretor a seguir com o projeto. A partir daí o grupo foi acionado e bastou uma leitura coletiva para que todos tivessem a certeza de que seria a melhor escolha.

A opção pelo texto está vinculado a dois objetivos: primeiro, o retor um espetáculo de sucesso; depois, ser um espetáculo de comédia. “Desde o princípio queríamos voltar ao palco com algo leve, descontraído, divertido, que fizesse o público esquecer por uma hora, toda a tristeza e angústia provocada pela pandemia” revela Carlos Justi, autor e diretor do espetáculo.

SINOPSE
O espetáculo conta a história de Babussa, que influenciada pela solteirona Nezita, decide fazer uma simpatia para arranjar casamento. Braulio, descontente com o namoro da neta, ordena que dois empregados da fazenda vigiem a
moça. São as peripécias desses dois capangas matuto acabam atraindo “O Fantasma da Roça

FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Carlos Justi
Iluminação: André Favarini
Trilha sonora original: Valterci de Moura
Figurinos: O Grupo
Maquiagem: Tatiana Sajorato
Cenografia: Carlos Justi
Fotografia: Letícia Campos
Designer Gráfico: Carlos Eduardo Nascimento

ELENCO
Sofia Tonon: Babussa
Nathan Pennacchioni: Coronel Braulio
Cadu Nascimento: Nicolino
Elliott de Souza: Cameloti
Allan Gatti: Rufino
Maria Carolina Schiavon: Nezita
Nicolas de Souza: Chico

Projeto realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Especial da Cultura, Ministério
do Turismo, Governo Federal, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de
Americana”

Errata: Publicamos de forma equivocada que a Escola Ulisses de Oliveira Valente, que esteve no Fábrica das Artes no dia 19 de maio para acompanhar a apresentação do espetáculo “O Fantasma da Roça”, era uma escola de Americana, quando na verdade tem sua sede no centro da cidade de Santa Barbara d’Oeste e o nome Correto é Ulisses de Oliveira Valente e não Ulisses Silveira, como foi erroneamente publicado.

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