17.6 C
Americana
sábado, 20 abril, 2024
Início Site Página 13

APENAS O FIM DO MUNDO – 19 MAIO | SÁB 20H

0

Nos dias 19 e 20 de maio às 20h, a cia chama teatro, com a presença ilustre de Tiago Luz, retorna aos palcos do Fábrica das Artes com o seu belo trabalho “Apenas o fim do mundo“, obra do dramaturgo francês Jean-Luc Lagarce. O valor do ingresso é R$20 inteira e R$ 10 a meia (classe artística, estudantes e terceira idade).

“As palavras pertencem metade a quem fala, metade a quem escuta.” (Michel de Montaigne)

Sinopse

Depois de anos de ausência, um filho retorna à casa da família para anunciar “lentamente,
calmamente” a sua morte próxima.
Uma tentativa de (re)encontro, de comunicação, de afeto.
Até quando e como isso é possível quando as palavras – na sua capacidade de dizer e de não dizer
– são tudo o que se tem?

Apresentação

Palavra.
Teatro.
Apenas o fim do mundo é um dos últimos textos escritos por Jean-Luc Lagarce, dramaturgo francês contemporâneo, morto prematuramente aos 38 anos. Sua dramaturgia foi objeto de minha pesquisa de mestrado concluída em 2015. O teatro lagarceano se organiza em torno da palavra – escrita, falada e não dita. Seus personagens falam do passado ou sonham com um futuro, e aparecem muitas vezes como figuras, suspensas num tempo-espaço indefinido, que só existem à medida que falam. Essa fala comporta tempos e espaços distintos e simultâneos, caracterizando seus personagens como uma espécie
de ‘narrador transitório’.
Com esse trabalho pretendemos estudar, na prática, a possibilidade de afetação desse narrador, tentando, ainda, expandir um pouco a ideia sobre as possibilidades do que seja teatro hoje, sobre a sua capacidade de comunicação como cena e/ou como texto e, por que não, como evento político de encontro.

Nós devemos preservar os locais da criação, os locais do luxo do pensamento,
os locais do superficial, os locais da invenção do que não existe ainda,
os locais da interrogação de ontem, os locais do questionamento.
Eles são nossas belas propriedades, nossas casas, a de todos e a de cada um.
Os impressionantes edifícios da certeza definitiva, não nos faltam,cessemos de construí-los.
Jean-Luc Lagarce

Proposta de Encenação

Depois de ter vivido toda uma história com esse autor (no papel de diretor, durante a graduação, e mais tarde como pesquisador, no mestrado) existe um desejo urgente de vivenciar, como ator, esse universo no qual a palavra é o centro.
Escrita em 1990, essa peça foi criada para um elenco de cinco atores. Hoje, nossa proposta é estabelecer um recorte a fim de investigar alguns elementos que nos interessam atualmente:
a) Tematicamente, o retorno a um lugar de pertencimento e a potência dos encontros e das palavras;
b) Dramaturgicamente, dar voz total ao personagem Luiz – o filho que volta e que tem algo
importante a dizer, mesclando com a leitura de trechos dos outros personagens.
Apostamos no monólogo como o formato que nos permite materializar essa investigação. A ferramenta do vídeo entra no jogo como forma de expor tanto a construção do texto – que é originalmente dividido em Prólogo / primeira parte (subdivida em cenas) / intermezzo / segunda parte (subdividida em cenas) / Epílogo – quanto auxiliar a evidenciar o nosso recorte – na medida em que não fazemos o texto na íntegra (pulamos cenas e/ou transformamos algumas em ações, sem fala).

Esperamos, ainda, que ao friccionar momentos do personagem com momentos de leitura, possamos abrir uma reflexão sobre esse tipo teatro que se apoia na palavra: seja enquanto personagem que se constitui e se revela pelo o que fala, seja enquanto texto dramatúrgico e a sua potência de sugestão e instauração de uma realidade.

Oficina

No dia 18 de maio, das 19h às 22h Tiago Luz oferecerá a oficina “ATOR: NARRADOR TRANSITÓRIO”, compartilhando práticas utilizadas no processo de elaboração do espetáculo “Apenas o fim do mundo”, de Jean-Luc Lagarce. Destinada ao público a partir de 16 anos, artistas ou interessados em geral, a oficina foca no trabalho do ator narrador, para aumentar a capacidade da percepção e valorização das palavras na cena e relação com o público. Saiba mais e faça a sua inscrição clicando aqui.

Ficha Técnica

Texto: Jean-Luc Lagarce
Tradução: Giovana Soar
Concepção, direção e interpretação: Tiago Luz
Iluminação: Marcel Gilber
Direção de arte: Luana Alves

Mini Bio

Tiago Luz é Mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP onde também se formou em Direção
Teatral.
Participou do Festival Internacional de Teatro Universitário organizado pela Universidade de Santiago de Compostela (2006), tendo se apresentado em Santiago e Lugo; e do Festival
Mundial de Escuelas de Teatro, em Lima, Peru (2010).
Fundador da cia chama teatro, foi convidado pelo GTT – Grupo Teatral Ta ́lento, do qual fez parte, e dirigiu ‘Um retrato das três irmãs’ (2014), ‘ERRANTES – (título provisório)’ (2012), além disso, dirigiu ‘Essa casa’ (2015), ‘Refugo’, de Aby Morgan, ‘A caravana da ilusão’, de Alcione Araújo, ‘Citroações’ – processo colaborativo, ‘É isso…’– criação coletiva, ‘História de Amor (últimos capítulos)’, de Jean Luc-Lagarce, ‘A volta ao lar’, de Harold Pinter, entre outros.

Também é ator, tendo atuado em trabalhos de Rodrigo Batista, Cristiane Paoli Quito, Antonio Januzzelli (Janô), Carlos Justi, Chico de Assis, entre outros, e realizado intervenções com a Cia Inadequada – Inadequada Futebol Clube (2009); Correspondências (2010) e Baile? Onde? (2010) e performances com o Coletivo Vizo – Colunas (2008) e Muro em diagonal – VERBO (2009). Também na VERBO (2016), realizou a performance The Imbecil, de Fábio Morais.

Serviço

Apenas o fim do mundo
Teatro adulto – Drama – 50 minutos
19 e 20 MAIO 2018  – Sábado e Domingo – 20 horas
Valor: R$ 20,00 (Inteira) e 10 reais Estudantes/Idosos e Antecipado
Informações 19 – 98838-1990

OFICINA: ATOR: NARRADOR TRANSITÓRIO com Tiago Luz

0

No dia 18 de maio, das 19h às 22h Tiago Luz oferecerá a oficina “ATOR: NARRADOR TRANSITÓRIO”, compartilhando práticas utilizadas no processo de elaboração do espetáculo “Apenas o fim do mundo”, de Jean-Luc Lagarce. Destinada ao público a partir de 16 anos, artistas ou interessados em geral, a oficina foca no trabalho do ator narrador, para aumentar a capacidade da percepção e valorização das palavras na cena e relação com o público.

A proposta dessa oficina é compartilhar e experimentar junto algumas práticas utilizadas no processo de elaboração do espetáculo “Apenas o fim do mundo”, de Jean-Luc Lagarce.

Como o foco desse teatro recai sobre a palavra dita e não-dita, o trabalho do ator então se foca numa escuta de si mesmo, do texto, da cena e do público como parceiros de uma mesma história.

Pensar o ator como um narrador – um cuidador das palavras! Não se trata aqui de valorização das palavras sobre os outros elementos do evento teatral, mas de aumentar a percepção da capacidade que elas, as palavras, possuem de nos fazer transitar por tempos e espaços, entre ator e personagem, ator e cena, ator e público.

Serviço
ATOR: NARRADOR TRANSITÓRIO
Oficina – 16 anos
18 MAIO 2018  – Sexta – 19 horas
Valor: R$ 20,00
Informações 19 – 98838-1990

Inscrição
Para fazer a sua inscrição, preencha e envie o formulário abaixo:

Um artista da fome – Sarcástica Companhia

0

A Sarcástica Companhia de Teatro, de Limeira, apresenta no palco do Fábrica da Artes nos dias 5 e 6 de maio, o seu espetáculo: Um artista da Fome de Franz Kafka. Os ingressos são no Ticket Cultura, modalidade de ingresso onde o público decide o valor a ser pago (Os tickets serão entregues para todos os interessados no dia do espetáculo 1h antes do evento por ordem de chegada).

Publicado no ano de sua morte, o conto “Um Artista da Fome” abre a coletânea homônima de Kafka. A história trata de um jejuador profissional – segmento artístico há tempos esquecido e que consistia em voluntários capazes de passar dias ou meses sem colocar sequer uma migalha de comida na boca. O jejum é a grande façanha de sua vida, mas o recorde do Artista é sempre interrompido pelo público que, após 40 dias, perde o interesse na atração.

A MONTAGEM

Nesta adaptação teatral, dirigida por Daniel Martins e com os atores da Sarcástica Companhia, o texto de Kafka reclama a sua atualidade. Longe da leitura purista, o coletivo busca se apropriar do escritor tcheco com uma nova roupagem, convergindo o drama do jejuador profissional – o solitário herói kafkiano – para o universo da arte contemporânea, em constante impasse identitário e vítima de uma sociedade imediatista e virtual.

Um Artista da Fome procura o grito inaudito de uma arte cada vez mais desinteressante e descartável (porque cada vez mais produto), distanciada e estraçalhada por uma sociedade ávida por consumo e novidade. Baseado nas obras Um Artista da Fome e Amerika, este espetáculo propõe, pela rota literária de Kafka, uma autorreflexão sobre o papel da arte no cenário contemporâneo. Afinal, qual é o peso da arte nas nossas vidas? É possível viver sem arte? Perguntas do Poeta de Praga que atravessam décadas.

O AUTOR

Considerado um dos maiores nomes da Literatura Universal de todos os tempos, oescritor tcheco FRANZ KAFKA consagrou- se postumamente com clássicos como O Processo e O Castelo. Sua literatura, situada no início do século XX, trata da alienação do homem, aqui flagrado como um indivíduo tragicômico, solitário e inaudito, vivenciando o absurdo de sua
condição nos labirintos burocráticos da sociedade moderna.

Advogado por formação, trabalhou em uma companhia de seguros na cidade de Praga, onde nasceu e viveu boa parte de seus dias. Em vida, publicou poucas obras como o celebrado A Metamorfose e a coletânea de contos Um Artista da Fome.

Morreu praticamente no anonimato, vítima da tuberculose e sem o reconhecimento da sociedade de sua época. Em seu leito de morte, deixou ordens expressas ao amigo Max Brod para que queimasse seu espólio literário – desejo jamais atendido.

A COMPANHIA

O trajeto da Sarcástica Companhia começou em 2007, quando Daniel Martins fundou as bases de seu Teatro Escola – numa proposta estética e pedagógica voltada para a adaptação de clássicos da Literatura Universal junto a crianças e adolescentes. Ancorado por autores como Machado de Assis, Guimarães Rosa, William Shakespeare e Anton Tchekhov, o elenco marca presença em festivais nacionais e internacionais, além de turnês pelo Estado.
Em 2011, conforme os atores cresciam, sentiu-se a necessidade da criação de uma Companhia, composta pelos intérpretes mais velhos da casa, a fim de avançar no experimento cênico. Nascia desta forma a Sarcástica Companhia, grupo sediado no Teatro Escola Daniel Martins.
No currículo, carregam espetáculos como A Vida é Sonho, Alta Fidelidade e Asterios Polyp – este último agraciado com o Expedições Cênicas pela Secretaria de Estado da Cultura.
Seu atual trabalho, Um Artista da Fome, baseado na obra de Franz Kafka, estreou em agosto de 2016 no Casarão Cultural em Campinas. A adaptação de Kafka, com recente participação no Festival de Curitiba, apresentou-se na qualidade de espetáculo convidado no International Sharing Theatre Festival, em Trieste, na Itália, e no Anazitites Theatrou Cultural Association, em Thessaloniki, na Grécia.

FICHA TÉCNICA

UM ARTISTA DA FOME de Franz Kafka
Sarcástica Companhia apresenta
Direção: Daniel Martins
ELENCO: Ana Lídia Durante | Daniel Martins | Giovanna Clara Pereira |
Jéssica Souza| Jhonatan Xavier | Monique Acsa | Yohana Bass
PRODUÇÃO: Giovanna Clara Pereira | Jéssica Souza
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Ana Lídia Durante | Giovanna
Clara Pereira | Jéssica Souza
ILUMINAÇÃO: Daniel Martins
OPERAÇÃO: Leonardo Fioretti
SONOPLASTIA: Boris Moreno
EDIÇÃO DE SOM: Amauri Bosco
DIREÇÃO MUSICAL: Daniel Martins
FIGURINOS: Rose Sathler
CENOGRAFIA: Rodrigo Zovico
DRAMATURGIA: Daniel Martins
PROJETO GRÁFICO: Boris Moreno | Monique Acsa
DIREÇÃO GERAL: Daniel Martins

Serviço


UM ARTISTA DA FOME de Franz Kafka
Sarcástica Companhia apresenta
5 e 6 de maio – sábado e domingo – 20h
Duração: 120 min.
Ingresso Ticket Cultura
Informações 19 – 98838-1990

Um artista da fome – Sarcástica Companhia

0

A Sarcástica Companhia de Teatro, de Limeira, apresenta no palco do Fábrica da Artes nos dias 5 e 6 de maio, o seu espetáculo: Um artista da Fome de Franz Kafka. Os ingressos são no Ticket Cultura, modalidade de ingresso onde o público decide o valor a ser pago (Os tickets serão entregues para todos os interessados no dia do espetáculo 1h antes do evento por ordem de chegada).

Publicado no ano de sua morte, o conto “Um Artista da Fome” abre a coletânea homônima de Kafka. A história trata de um jejuador profissional – segmento artístico há tempos esquecido e que consistia em voluntários capazes de passar dias ou meses sem colocar sequer uma migalha de comida na boca. O jejum é a grande façanha de sua vida, mas o recorde do Artista é sempre interrompido pelo público que, após 40 dias, perde o interesse na atração.

A MONTAGEM

Nesta adaptação teatral, dirigida por Daniel Martins e com os atores da Sarcástica Companhia, o texto de Kafka reclama a sua atualidade. Longe da leitura purista, o coletivo busca se apropriar do escritor tcheco com uma nova roupagem, convergindo o drama do jejuador profissional – o solitário herói kafkiano – para o universo da arte contemporânea, em constante impasse identitário e vítima de uma sociedade imediatista e virtual.

Um Artista da Fome procura o grito inaudito de uma arte cada vez mais desinteressante e descartável (porque cada vez mais produto), distanciada e estraçalhada por uma sociedade ávida por consumo e novidade. Baseado nas obras Um Artista da Fome e Amerika, este espetáculo propõe, pela rota literária de Kafka, uma autorreflexão sobre o papel da arte no cenário contemporâneo. Afinal, qual é o peso da arte nas nossas vidas? É possível viver sem arte? Perguntas do Poeta de Praga que atravessam décadas.

O AUTOR

Considerado um dos maiores nomes da Literatura Universal de todos os tempos, oescritor tcheco FRANZ KAFKA consagrou- se postumamente com clássicos como O Processo e O Castelo. Sua literatura, situada no início do século XX, trata da alienação do homem, aqui flagrado como um indivíduo tragicômico, solitário e inaudito, vivenciando o absurdo de sua
condição nos labirintos burocráticos da sociedade moderna.

Advogado por formação, trabalhou em uma companhia de seguros na cidade de Praga, onde nasceu e viveu boa parte de seus dias. Em vida, publicou poucas obras como o celebrado A Metamorfose e a coletânea de contos Um Artista da Fome.

Morreu praticamente no anonimato, vítima da tuberculose e sem o reconhecimento da sociedade de sua época. Em seu leito de morte, deixou ordens expressas ao amigo Max Brod para que queimasse seu espólio literário – desejo jamais atendido.

A COMPANHIA

O trajeto da Sarcástica Companhia começou em 2007, quando Daniel Martins fundou as bases de seu Teatro Escola – numa proposta estética e pedagógica voltada para a adaptação de clássicos da Literatura Universal junto a crianças e adolescentes. Ancorado por autores como Machado de Assis, Guimarães Rosa, William Shakespeare e Anton Tchekhov, o elenco marca presença em festivais nacionais e internacionais, além de turnês pelo Estado.
Em 2011, conforme os atores cresciam, sentiu-se a necessidade da criação de uma Companhia, composta pelos intérpretes mais velhos da casa, a fim de avançar no experimento cênico. Nascia desta forma a Sarcástica Companhia, grupo sediado no Teatro Escola Daniel Martins.
No currículo, carregam espetáculos como A Vida é Sonho, Alta Fidelidade e Asterios Polyp – este último agraciado com o Expedições Cênicas pela Secretaria de Estado da Cultura.
Seu atual trabalho, Um Artista da Fome, baseado na obra de Franz Kafka, estreou em agosto de 2016 no Casarão Cultural em Campinas. A adaptação de Kafka, com recente participação no Festival de Curitiba, apresentou-se na qualidade de espetáculo convidado no International Sharing Theatre Festival, em Trieste, na Itália, e no Anazitites Theatrou Cultural Association, em Thessaloniki, na Grécia.

FICHA TÉCNICA

UM ARTISTA DA FOME de Franz Kafka
Sarcástica Companhia apresenta
Direção: Daniel Martins
ELENCO: Ana Lídia Durante | Daniel Martins | Giovanna Clara Pereira |
Jéssica Souza| Jhonatan Xavier | Monique Acsa | Yohana Bass
PRODUÇÃO: Giovanna Clara Pereira | Jéssica Souza
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Ana Lídia Durante | Giovanna
Clara Pereira | Jéssica Souza
ILUMINAÇÃO: Daniel Martins
OPERAÇÃO: Leonardo Fioretti
SONOPLASTIA: Boris Moreno
EDIÇÃO DE SOM: Amauri Bosco
DIREÇÃO MUSICAL: Daniel Martins
FIGURINOS: Rose Sathler
CENOGRAFIA: Rodrigo Zovico
DRAMATURGIA: Daniel Martins
PROJETO GRÁFICO: Boris Moreno | Monique Acsa
DIREÇÃO GERAL: Daniel Martins

Serviço


UM ARTISTA DA FOME de Franz Kafka
Sarcástica Companhia apresenta
5 e 6 de maio – sábado e domingo – 20h
Ingresso Ticket Cultura
Informações 19 – 98838-1990

Um artista da fome

0

A Sarcástica Companhia de Teatro, de Limeira, apresenta no palco do Fábrica da Artes nos dias 5 e 6 de maio, o seu espetáculo: Um artista da Fome de Franz Kafka. Os ingressos são no Ticket Cultura, modalidade de ingresso onde o público decide o valor a ser pago (Os tickets serão entregues para todos os interessados no dia do espetáculo 1h antes do evento por ordem de chegada).

Publicado no ano de sua morte, o conto “Um Artista da Fome” abre a coletânea homônima de Kafka. A história trata de um jejuador profissional – segmento artístico há tempos esquecido e que consistia em voluntários capazes de passar dias ou meses sem colocar sequer uma migalha de comida na boca. O jejum é a grande façanha de sua vida, mas o recorde do Artista é sempre interrompido pelo público que, após 40 dias, perde o interesse na atração.

A MONTAGEM

Nesta adaptação teatral, dirigida por Daniel Martins e com os atores da Sarcástica Companhia, o texto de Kafka reclama a sua atualidade. Longe da leitura purista, o coletivo busca se apropriar do escritor tcheco com uma nova roupagem, convergindo o drama do jejuador profissional – o solitário herói kafkiano – para o universo da arte contemporânea, em constante impasse identitário e vítima de uma sociedade imediatista e virtual.

Um Artista da Fome procura o grito inaudito de uma arte cada vez mais desinteressante e descartável (porque cada vez mais produto), distanciada e estraçalhada por uma sociedade ávida por consumo e novidade. Baseado nas obras Um Artista da Fome e Amerika, este espetáculo propõe, pela rota literária de Kafka, uma autorreflexão sobre o papel da arte no cenário contemporâneo. Afinal, qual é o peso da arte nas nossas vidas? É possível viver sem arte? Perguntas do Poeta de Praga que atravessam décadas.

O AUTOR

Considerado um dos maiores nomes da Literatura Universal de todos os tempos, oescritor tcheco FRANZ KAFKA consagrou- se postumamente com clássicos como O Processo e O Castelo. Sua literatura, situada no início do século XX, trata da alienação do homem, aqui flagrado como um indivíduo tragicômico, solitário e inaudito, vivenciando o absurdo de sua
condição nos labirintos burocráticos da sociedade moderna.

Advogado por formação, trabalhou em uma companhia de seguros na cidade de Praga, onde nasceu e viveu boa parte de seus dias. Em vida, publicou poucas obras como o celebrado A Metamorfose e a coletânea de contos Um Artista da Fome.

Morreu praticamente no anonimato, vítima da tuberculose e sem o reconhecimento da sociedade de sua época. Em seu leito de morte, deixou ordens expressas ao amigo Max Brod para que queimasse seu espólio literário – desejo jamais atendido.

A COMPANHIA

O trajeto da Sarcástica Companhia começou em 2007, quando Daniel Martins fundou as bases de seu Teatro Escola – numa proposta estética e pedagógica voltada para a adaptação de clássicos da Literatura Universal junto a crianças e adolescentes. Ancorado por autores como Machado de Assis, Guimarães Rosa, William Shakespeare e Anton Tchekhov, o elenco marca presença em festivais nacionais e internacionais, além de turnês pelo Estado.
Em 2011, conforme os atores cresciam, sentiu-se a necessidade da criação de uma Companhia, composta pelos intérpretes mais velhos da casa, a fim de avançar no experimento cênico. Nascia desta forma a Sarcástica Companhia, grupo sediado no Teatro Escola Daniel Martins.
No currículo, carregam espetáculos como A Vida é Sonho, Alta Fidelidade e Asterios Polyp – este último agraciado com o Expedições Cênicas pela Secretaria de Estado da Cultura.
Seu atual trabalho, Um Artista da Fome, baseado na obra de Franz Kafka, estreou em agosto de 2016 no Casarão Cultural em Campinas. A adaptação de Kafka, com recente participação no Festival de Curitiba, apresentou-se na qualidade de espetáculo convidado no International Sharing Theatre Festival, em Trieste, na Itália, e no Anazitites Theatrou Cultural Association, em Thessaloniki, na Grécia.

FICHA TÉCNICA

UM ARTISTA DA FOME de Franz Kafka
Sarcástica Companhia apresenta
Direção: Daniel Martins
ELENCO: Ana Lídia Durante | Daniel Martins | Giovanna Clara Pereira |
Jéssica Souza| Jhonatan Xavier | Monique Acsa | Yohana Bass
PRODUÇÃO: Giovanna Clara Pereira | Jéssica Souza
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Ana Lídia Durante | Giovanna
Clara Pereira | Jéssica Souza
ILUMINAÇÃO: Daniel Martins
OPERAÇÃO: Leonardo Fioretti
SONOPLASTIA: Boris Moreno
EDIÇÃO DE SOM: Amauri Bosco
DIREÇÃO MUSICAL: Daniel Martins
FIGURINOS: Rose Sathler
CENOGRAFIA: Rodrigo Zovico
DRAMATURGIA: Daniel Martins
PROJETO GRÁFICO: Boris Moreno | Monique Acsa
DIREÇÃO GERAL: Daniel Martins

Serviço


UM ARTISTA DA FOME de Franz Kafka
Sarcástica Companhia apresenta
5 e 6 de maio – sábado e domingo – 20h
Duração: 120 min.
Ingresso Ticket Cultura
Informações 19 – 98838-1990

DesolaDor

0

No solo de Gabriela Mellão protagonizado por Clovys Tôrres, a pele de Artaud se desfaz juntamente com sua crença na humanidade e no teatro de seu tempo.

DesolaDor apresenta um retrato poético de Antonin Artaud. No espetáculo que tem autoria e direção de Gabriela Mellão, Artaud surge em cena como um homem em processo de decomposição.

O solo protagonizado por Clovys Tôrres busca através da composição dramatúrgica e da concepção de encenação retratar este homem desintegrado pela dor, arruinado pela consciência das faltas do homem de seu tempo.

As angústias mais profundas deste pensador, teórico, dramaturgo, ator, diretor e poeta francês fundamental do século XX  se revelam sobretudo sensorialmente na composição de um universo sufocante, expresso através de imagens e palavras.

O solo busca investigar conceitos de Artaud unindo linguagem e forma. No espetáculo, a pele de Artaud se desfaz juntamente com sua crença na humanidade, e no teatro de seu tempo. A decomposição é alívio e martírio, problema e solução, doença e cura.  

O espetáculo foi inspirado em cartas e textos pessoais do autor, escritos como Cadernos de Rodez, que datam de seu período de internação, no manicômio de Rodez, de 1937 a 1946, época em que ele esteve mais fragilizado – mesmo assim, consciente de sua doença e do valor de suas crenças artísticas e humanas.

DesolaDor foi escrito há dez anos por Gabriela Mellão, a pedido de Clovys Tôrres. De certa forma, está sendo gestado desde então pela dupla.

O crítico de teatro Alberto Guzik escreveu sobre o texto no prefácio do livro  Gabriela Mellão – Coleção Primeiras Obras: “A autora gosta de explorar o universo de personagens reais. É o caso de Vaslav Nijinsky em Nijinsky – Minha Loucura é o Amor da Humanidade, e Antonin Artaud em DesolaDor. Mas não usa essa prospecção para fazer biografias teatrais. O que busca não é o retrato realista destas figuras históricas. Tenta apreender outras dimensões destas almas atormentadas. (…) DesolaDor apresenta uma recriação livre de cartas, trechos de diários, de escritos pessoais deste grande artista que foi Artaud. Este revela-se ao público a partir da recriação de escritos que desvelam para o espectador aquilo que a autora considera como a matéria-prima ao mesmo tempo sábia e louca dos pensamentos do inventor do teatro da crueldade, uma das figuras fulcrais do teatro do século 20, cujas invenções e delírios ecoam ainda hoje em um sem-número de espetáculos e experimentos cênicos ao redor do mundo. (…) É o áspero, o incômodo, que a autora busca em seus textos, não o reconfortante e encorajador. Ela questiona a condição humana e vai até os limites para buscar entender o sentido dessa aventura absurda e exasperante que é nossa vida. Suas figuras são torturadas, estão no limite. Um limite que a autora explora cuidadosa e detalhadamente. Sonda a dimensão dos abismos, lida com o lado negro da força. Suas figuras são complexas, possuem vários níveis de significação. Atrito é a palavra-chave nesse teatro. Atrito dos seres uns contra os outros, atritos dos seres consigo mesmos e com a sociedade.

Apesar evidente influencia de dramaturgos como Bernard-Marie Koltès, Harold Pinter e Newton Moreno, entre outros, em sua dramaturgia, a escritora encontra uma voz própria para dizer suas histórias. Tem olhar inquieto dos poetas que exploram os aspectos noturnos de suas criações. A loucura, o suicídio, os desajustes, as incertezas, as despersonalizações, todos esses lados opacos da personalidade humana povoam seu textos. Ela faz um teatro pouco palatável. Não são peças para o público que busca no teatro um pouco de entretenimento antes da pizza. São obras que nos convidam a mergulhar, a busca as profundidades. Não tenho dúvida de que Gabriela Mellão e suas sofisticada dança de palavras estão destinadas agora a frutificar. E depois, a ficar”.

Sinopse

Desolador é um retrato poético da dor de Antonin Artaud. No solo, o ator, autor e teórico francês vive processo de decomposição, arruinado pela consciência das faltas do homem de seu tempo, transitando entre lucidez e delírio.

Ficha Técnica

Texto, direção, cenário de Gabriela Mellão
Com Clovys Tôrres
Trilha original Lutz Gallmester
Luz de Alexandre Stockler e Gabriela Mellão
Operação de luz e som Henrique Keller Polli
Fotografia: Giorgio D’Onofrio

Serviço

Desolador
Teatro – 50min – Drama – 14anos
29 Abril 2018  – Domingo – 20 horas
Valor: R$ 20,00 (Inteira) e 10 reais Estudantes/Idosos e Antecipado
Informações 19 – 98838-1990

 

OFICINA: Montagem de Luz com Bruno Zepelini

0

No dia 28 de Abril, das 15h às 20h Bruno Zepelini oferecerá a oficina “Montagem de Luz”,  para todos que tem interesse em iniciar o aprendizado nessa área, desde como funciona a ligação elétrica de um teatro, tipos de refletores, como a luz se comporta no espaço, desenho de luz e encenação verificando as limitações físicas e técnicas, como ler um mapa de luz, linguagens técnicas, finalizando com uma montagem prática de luz de um espetáculo.

Serviço

Montagem de Luz
Oficina – 18 anos
28 Abril 2018  – Sábado – 15 horas
Valor: R$ 20,00
Informações 19 – 98838-1990

Inscrição

Para participar da oficina, preencha abaixo:


 

Apenas o fim do Mundo

0

Nos dias 19 e 20 de maio às 20h, a cia chama teatro, com a presença ilustre de Tiago Luz, retorna aos palcos do Fábrica das Artes com o seu belo trabalho “Apenas o fim do mundo“, obra do dramaturgo francês Jean-Luc Lagarce. O valor do ingresso é R$20 inteira e R$ 10 a meia (classe artística, estudantes e terceira idade).

“As palavras pertencem metade a quem fala, metade a quem escuta.” (Michel de Montaigne)

Sinopse

Depois de anos de ausência, um filho retorna à casa da família para anunciar “lentamente,
calmamente” a sua morte próxima.
Uma tentativa de (re)encontro, de comunicação, de afeto.
Até quando e como isso é possível quando as palavras – na sua capacidade de dizer e de não dizer
– são tudo o que se tem?

Apresentação

Palavra.
Teatro.
Apenas o fim do mundo é um dos últimos textos escritos por Jean-Luc Lagarce, dramaturgo francês contemporâneo, morto prematuramente aos 38 anos. Sua dramaturgia foi objeto de minha pesquisa de mestrado concluída em 2015. O teatro lagarceano se organiza em torno da palavra – escrita, falada e não dita. Seus personagens falam do passado ou sonham com um futuro, e aparecem muitas vezes como figuras, suspensas num tempo-espaço indefinido, que só existem à medida que falam. Essa fala comporta tempos e espaços distintos e simultâneos, caracterizando seus personagens como uma espécie
de ‘narrador transitório’.
Com esse trabalho pretendemos estudar, na prática, a possibilidade de afetação desse narrador, tentando, ainda, expandir um pouco a ideia sobre as possibilidades do que seja teatro hoje, sobre a sua capacidade de comunicação como cena e/ou como texto e, por que não, como evento político de encontro.

Nós devemos preservar os locais da criação, os locais do luxo do pensamento,
os locais do superficial, os locais da invenção do que não existe ainda,
os locais da interrogação de ontem, os locais do questionamento.
Eles são nossas belas propriedades, nossas casas, a de todos e a de cada um.
Os impressionantes edifícios da certeza definitiva, não nos faltam,cessemos de construí-los.
Jean-Luc Lagarce

Proposta de Encenação

Depois de ter vivido toda uma história com esse autor (no papel de diretor, durante a graduação, e mais tarde como pesquisador, no mestrado) existe um desejo urgente de vivenciar, como ator, esse universo no qual a palavra é o centro.
Escrita em 1990, essa peça foi criada para um elenco de cinco atores. Hoje, nossa proposta é estabelecer um recorte a fim de investigar alguns elementos que nos interessam atualmente:
a) Tematicamente, o retorno a um lugar de pertencimento e a potência dos encontros e das palavras;
b) Dramaturgicamente, dar voz total ao personagem Luiz – o filho que volta e que tem algo
importante a dizer, mesclando com a leitura de trechos dos outros personagens.
Apostamos no monólogo como o formato que nos permite materializar essa investigação. A ferramenta do vídeo entra no jogo como forma de expor tanto a construção do texto – que é originalmente dividido em Prólogo / primeira parte (subdivida em cenas) / intermezzo / segunda parte (subdividida em cenas) / Epílogo – quanto auxiliar a evidenciar o nosso recorte – na medida em que não fazemos o texto na íntegra (pulamos cenas e/ou transformamos algumas em ações, sem fala).

Esperamos, ainda, que ao friccionar momentos do personagem com momentos de leitura, possamos abrir uma reflexão sobre esse tipo teatro que se apoia na palavra: seja enquanto personagem que se constitui e se revela pelo o que fala, seja enquanto texto dramatúrgico e a sua potência de sugestão e instauração de uma realidade.

Oficina

No dia 18 de maio, das 19h às 22h Tiago Luz oferecerá a oficina “ATOR: NARRADOR TRANSITÓRIO”, compartilhando práticas utilizadas no processo de elaboração do espetáculo “Apenas o fim do mundo”, de Jean-Luc Lagarce. Destinada ao público a partir de 16 anos, artistas ou interessados em geral, a oficina foca no trabalho do ator narrador, para aumentar a capacidade da percepção e valorização das palavras na cena e relação com o público. Saiba mais e faça a sua inscrição clicando aqui.

Ficha Técnica

Texto: Jean-Luc Lagarce
Tradução: Giovana Soar
Concepção, direção e interpretação: Tiago Luz
Iluminação: Marcel Gilber
Direção de arte: Luana Alves

Mini Bio

Tiago Luz é Mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP onde também se formou em Direção
Teatral.
Participou do Festival Internacional de Teatro Universitário organizado pela Universidade de Santiago de Compostela (2006), tendo se apresentado em Santiago e Lugo; e do Festival
Mundial de Escuelas de Teatro, em Lima, Peru (2010).
Fundador da cia chama teatro, foi convidado pelo GTT – Grupo Teatral Ta ́lento, do qual fez parte, e dirigiu ‘Um retrato das três irmãs’ (2014), ‘ERRANTES – (título provisório)’ (2012), além disso, dirigiu ‘Essa casa’ (2015), ‘Refugo’, de Aby Morgan, ‘A caravana da ilusão’, de Alcione Araújo, ‘Citroações’ – processo colaborativo, ‘É isso…’– criação coletiva, ‘História de Amor (últimos capítulos)’, de Jean Luc-Lagarce, ‘A volta ao lar’, de Harold Pinter, entre outros.

Também é ator, tendo atuado em trabalhos de Rodrigo Batista, Cristiane Paoli Quito, Antonio Januzzelli (Janô), Carlos Justi, Chico de Assis, entre outros, e realizado intervenções com a Cia Inadequada – Inadequada Futebol Clube (2009); Correspondências (2010) e Baile? Onde? (2010) e performances com o Coletivo Vizo – Colunas (2008) e Muro em diagonal – VERBO (2009). Também na VERBO (2016), realizou a performance The Imbecil, de Fábio Morais.

Serviço

Apenas o fim do mundo
Teatro adulto – Drama – 50 minutos
19 e 20 MAIO 2018  – Sábado e Domingo – 20 horas
Valor: R$ 20,00 (Inteira) e 10 reais Estudantes/Idosos e Antecipado
Informações 19 – 98838-1990

BÚFALO | Solo performático no Fábrica

0

BÚFALO, solo performático que leva para a cena a adaptação do conto homônimo, inserido no livro “Laços de Família”, de Clarice Lispector. A tessitura textual foi cuidada pelo dramaturgo Rafael Masotti, que buscou fidelidade devota junto à poesia clariceana. A atuação e a direção da atriz Viviane Palandi explora a criação cênica com base nos estudos do Teatro Físico, da mímica, da dança e da performance. O espetáculo trata da busca de uma mulher pelo ódio; o Jardim Zoológico se apresenta como território preciso para encontrá-lo. 

Em “Laços de Família”, Clarice Lispector deflagra o aprisionamento a uma vida doméstica ligada aos laços familiares. Os protagonistas dos contos, em especial as mulheres, vivem a resignação e a aceitação em um espaço onde metodicamente acontecem as mesmas ações dia após dia. Clarice as coloca (as protagonistas) em situações que as transpassam para uma nova ótica de ver e sentir a própria vida.

| FICHA TÉCNICA |
Direção e atuação – Viviane Palandi
Autoria – Clarice Lispector
Adaptação e provocação cênica – Rafael Masotti
Direção Musical – Ramon Rocha Saciloto
Iluminação – Felipe Trevilin
Figurino e direção de arte – Éder Lopes
Fotografia – Denis Marcorin
Arte visual – Milá Bottura Dias

| CLASSIFICAÇÃO |
14 anos

| TEMPO DE ESPETÁCULO |
50 minutos

| VALOR DO INGRESSO |
R$ 20,00 (vinte reais) – Inteira
R$ 10,00 (dez reais) – Meia (classe artística, estudantes e terceira idade)

 

Serviço

BÚFALO
Solo Performático – 50min – 14 anos
7 Abril 2018  – Sábado – 20 horas
Ingresso – R$ 20,00(inteira) R$10,00(meia, classe artística e estudantes)
Informações 19 – 98838-1990

OFICINA: A Poesia do Corpo em Cena com Viviane Palandi (ESGOTADO)

0

No dia 06 de Abril, das 19h às 22h Viviane Palandi oferecerá a oficina “A Poesia do Corpo em Cena”, que transitará pelas linguagens do teatro físico, da performance, da dança pessoal e da literatura poética que inspirou a construção do solo performático BUFALO, do conto “O Búfalo” da escritora Clarice Lispector. Destinada ao público a partir de 16 anos, com ou sem experiência teatral, a oficina criará através de exercícios, possibilidades para que cada participante entre em contato com sua própria poesia vital.

Serviço

A Poesia do Corpo em Cena
Oficina – 16 anos
6 Abril 2018  – Sexta – 19 horas
Valor: R$ 20,00
Informações 19 – 98838-1990

Inscrição

As inscrições foram encerradas pois tiveram a quantidade máxima de inscritos.
Para tentar participar, caso tenha alguma desistência e ficar na lista de espera, preencha abaixo:


 

Mistérius

0

Para comemorar a semana do circo, a Família Burg traz ao palco do Fábrica das Artes o seu mais novo espetáculo circense: “Mistérius”, acontece no domingo, dia 25 de março, às 20h. Promete muitas gargalhadas com truques de mágicas. Não perca!

Mistérius é o novo espetáculo da Família Burg que traz para o palco a arte de encenar
truques de desaparecimento e transformações utilizando objetos e pessoas. Nesta
apresentação, o protagonista e sua assistente tropeçam entre passes de mágica, hipnose
e tantas outras técnicas para oferecer ao público uma sequência de quadros de humor e
magia.

Mistérius é um espetáculo de magia cômica da Família Brug que estreiou em janeiro de 2018 trazendo para o palco a arte de encenar truques de desaparecimento e transformações utilizando objetos e pessoas. Nesta apresentação, o protagonista e sua assistente tropeçam entre truques de cartas, hipnose e tantoos outros passes de mágica para oferecer ao público uma sequência de quadros de humor e diversão.

O jogo cênico brinca com a oscilação entre o comportamento esperado de um mágico e a revelação dos truques que prventura podem não sair exatamente como o previsto, neste sentido a linha dramatúrgica está desenhada sobre a expectativa do êxito em alcançar a grande ilusão e a irrespreensível reação da assistente do mágico: uma divertida paródia dos grandes clássicos da magia.

O argumento do projeto advém do antigo CIRCO DE ILUSÕES. Há um leque de técnicas de mágica que colaboram para a criação deste espetáculo que pode ser realizado tanto no palco, como em ambientes externos. Serviram de inspiração números internacionalmente famosos como o encantador de cobras, o escapista e o sumiço de pessoas no palco.

Mistérius é uma proposta de comunicação artística com o espectador que não pressupõe o uso da linguagem oral, é um espetáculo circense “dançado” sobre tmas muscais de suspense combinados à inspiração das composições latinas do início do século XX.

Além de contar com a orientação do mágico campineiro Márcio Parma para a realização de truques e quadros de grande ilusão, também colaboraram para o repertório de gags o palhaço italiano Leris Colomaioni e Abel Saavedra com quem o grupo teve instruções de manipulação de objetos. O conjunto artístico desta montagem resulta num espetáculo animado, que estimula a participação do público e é livre para todas as idades.

SERVIÇO

Mistérius
Família Burg
Fotos: Paula Poltronix
Espetáculo Circense
– 50 minutos – Livre
25 Março 2018  – Domingo – 20 horas
Ingresso – Ticket Cultura
Informações 19 – 98838-1990

Jerônimo Show

0

O sucesso da Companhia Circo Caramba, de Campinas está de volta na Semana do Circo no Fábrica das Artes. O Grupo campineiro marca presença no evento com o divertidíssimo Jerônimo Show, com o palhaço Jeronimo, criação do ator Thiago Sales. A apresentação acontece no sábado, 24 de março, às 20 horas e o ingresso é o Ticket Cultura – Você paga no final o quanto acha que vale.

O palhaço Jerônimo preparou para o seu respeitável público um espetáculo no qual irá demonstrar todo seu talento como músico e artista circense, além de sua habilidade, sua graça, sua destreza, sua audácia, sua beleza e sua elegância. Vai ser uma maravilha!!! (Bem, talvez ele nem tenha tantas qualidades assim, mas esta excêntrica figura realmente acredita que é um “showman”, então o melhor a fazer é embarcar com Jerônimo nesta aventura artística, que tem tudo para se tornar uma gostosa, emocionante e divertida brincadeira!).

Jerônimo Show é um espetáculo no qual o palhaço Jerônimo (interpretado por Thiago Sales) apresenta ao público o resultado de mais de uma década de pesquisa e trabalho sobre a linguagem do palhaço e sua relação com a música (executada com instrumentos convencionais e inusitados) e com modalidades circenses (como malabarismo e equilíbrio de objetos).

Thiago Sales, que não nasceu numa família tradicional circense, fez do circo e do palhaço sua escolha artística. Teve a sorte de encontrar em sua trajetória mestres que, generosamente, indicaram-lhe os caminhos do palco e do picadeiro. Fruto desta investigação do artista, o espetáculo reúne os melhores números solo montados por ele ao longo de sua carreira e tem como intuito encantar, emocionar e divertir públicos das mais variadas idades.

Serviço
Teatro Circense
Jerônimo Show
24 de março de 2018 – Sábado às 20h
Ingressos: Ticket Cultura.
Informações: 19 – 98838-1990

O palhaço Sou Eu

0
Fiapo, Fofoca e Flor, os palhaços do GTT

Partindo da ideia de que todos tem um palhaço dentro de si, o GTT – Grupo Teatral Ta´lento, mantenedor do Espaço Fábrica das Artes, reuniu três atores com envolvimento na pesquisa de clown para um desafio: Mostrar que o palhaço que existe em cada um pode responder a estímulos e surgir em situações divertidas com sutileza e graça.

O Grupo Teatral Ta’lento (GTT), mantenedor do espaço Fábrica das Artes, apresenta no dia 23 de março, sexta-feira, o espetáculo ‘’O Palhaço Sou eu’’, no Fábrica das Artes. A apresentação será às 20h e o ingresso será no Ticket Cultura (O público contribui com a quantia que lhe é acessível).

O espetáculo é composto por 7 cenas e infinitas possibilidades, como um mosaico que vai se formando a partir da interação entre os atores e o público. A base do espetáculo são gags circenses clássicas e cenas criadas pelos atores, com o propósito único de entretenimento.

Em “O Palhaço sou eu”, três atores palhaços se revezam em cenas divertidas a partir de clássicas gags circenses. Situações embaraçosas do cotidiano são abordadas como o medo de se expor em público, a “esperteza” do ingênuo, as mancadas do desastrado, a mágica pela ótica do palhaço, entre outras. 

Ficha Técnica

O Palhaço sou eu
Dramaturgia – O Grupo
Direção – Carlos Justi
Elenco – Carlos Eduardo Nascimento, Elliot Souza e Ellis Almeida
Cenografia – Elliot Souza
Figurinos – Carlos Eduardo Nascimento
Sonoplastia – Carlos Justi e Carlos E Nascimento
Lona Picadeiro – Sandro Volpini
Fotografia – Tatiana Sajorato
Produção – GTT / Fábrica das Artes

SERVIÇO

Semana do Circo
O Palhaço sou eu
Teatro – Comédia  – 50 minutos – Livre
23 Março 2018  – Sexta – 20h
Ingresso – Ticket Cultura
Informações 19 – 98838-1990

GTT comemora 23 anos

0

O Grupo Teatral Ta’lento, mantenedor do Espaço Fábrica das Artes completa nesta quinta feira, 15 de março, 23 anos de existência. O GTT, é um dos principais grupos de teatro de Americana e está em plena atividade, ensaios constantes e espetáculos em circulação.

Com 19 espetáculos no currículo, o GTT tem se destacado no cenário local e regional por seu trabalho artístico, mas principalmente pelo fomento à arte, através de projetos voltados à valorização do artista local, como o Americana Mostra, e por abrigar a maioria das companhias da região em apresentações na cidade com a manutenção e cuidado com o Fábrica das Artes.

Ainda no campo do fomento à arte, o GTT coordena e ministra o principal Curso Livre de Teatro da Cidade, pelo décimo quinto ano seguido, formando mais de 600 atores e atrizes de todas as idades, e de toda a região. Muitos desses novos atores, “contaminados” pelo desejo de representar estão cursando faculdades e cursos técnicos em outras cidades, profissionalizando-se e trazendo mais conhecimento para Americana.

De todos os feitos do GTT, o mais notável, sem dúvida nenhuma, é a coragem e ousadia em manter na cidade um espaço alternativo para a prática do teatro. Em parceria com o Macamã, outro importante grupo teatral da cidade, o GTT fundou em 2001 o Espaço Fábrica das Artes, e há quatro anos e quase nada de apoio, administra sozinho o teatro alternativo, considerado por muitos, o berço do teatro local, pois a maioria dos espetáculos produzidos na cidade nasce no Fábrica, ou passam pelo palco do Fábrica. “Trabalho não falta. Às vezes falta tempo, dinheiro e pessoas para realizar tantas tarefas”, comenta Carlos Justi, diretor da companhia e presidente da Associação Fábrica das Artes.

Histórico

Fundado em 15 de março de 1995, o GTT surgiu da fusão de dois grupos estudantis (Pé Preto e TAJ – Arte e Expressão), ligados ao Colégio João XXIII, em Americana. É o segundo grupo mais antigo da cidade e seu trabalho é reconhecido e respeitado dentro e fora do município.

O período em que manteve sede no colégio João XXIII (de 1995 a 2001) foram importantes para dar personalidade e sustentação à linha de trabalho do grupo. Foi nesse período que o GTT experimentou o Teatro Popular, A Commedia Dell`arte e o Teatro Pós-Guerra de Heiner Muller. Foi numa adaptação de Mauser, do dramaturgo alemão, que o GTT ganhou projeção nacional ao ser premiado nos Festivais de Americana, Limeira, Araras, depois de ter participado com destaque no FIT- Festival Internacional de Teatro de São José dos Campos, dividindo a cena com grupos da França, Rússia, Portugal, Brasil e Argentina.

A partir de 2001 o grupo lançou-se a um novo e grande desafio, decidiu montar um espaço próprio. No dia 08 de junho daquele ano, nascia em Americana o Espaço Cultural Fábrica das Artes, atual sede do grupo e que merece um capítulo a parte, destacado abaixo.

Sob o teto do Fábrica das Artes, o GTT trouxe à cena a tragédia grega “Édipo Rei”. A estréia da peça inaugurou a nova sede do grupo, pavimentando o caminho de conquistas que se solidificaram ao longo dos anos, levando-o a inúmeros festivais, inclusive o Festival de Curitiba.

Veja todos os espetáculos do grupo aqui: www.fabricadasartes.art.br/gtt/espetaculos/

Fábrica das Artes

Fundado em 08 de junho de 2001, pelo GTT – Grupo Teatral Ta’lento, o Fábrica das Artes é um espaço alternativo que oferece cultura e lazer ao público em geral, com atividades culturais diversificadas e constantes.

Entidade particular sem fins lucrativos, surgiu da necessidade percebida pelo GTT de se ter na cidade um local intimista, na medida certa para pequenos públicos.
Com o objetivo de ser um provedor cultural para o grupo mantenedor, além de outros grupos e artistas da cidade e região, o Fábrica funciona como um agente facilitador da cultura, criando oportunidades para artistas de todos os seguimentos, americanenses ou não, produzindo e sediando espetáculos, em sua maioria de caráter popular.

Com uma agenda voltada para o público e os artistas, o Fábrica tem se consolidado como um importante centro de criação e difusão cultural, contribuindo de maneira decisiva na valorização da arte e na formação de público.

Nos últimos 17 anos quase tudo que se produz em Americana, relacionado à arte teatral, passa pelo palco do Fábrica das Artes. A maioria das montagens são produzida no próprio Fábrica pelo grupo mantenedor (GTT), pelo Curso Livre de Teatro ou estreiam no espaço, atestando que o Fábrica constitui um berçário natural de cultura na cidade, criando e fomentando a arte nas mais variadas vertentes. Só para se ter uma ideia o Fábrica das artes é o criador do Americana Mostra, festival consagrado na cidade, que movimenta artistas de diferentes segmentos anualmente. O Fábrica é também o detentor do único Curso de Teatro regular da cidade, atuando neste segmento desde 2004, formando mais 600 novos atores e atrizes de Americana e região.

FABRICA COMEMORA DIA DO CIRCO COM MUITA PALHAÇADA

0

Tres importantes companhias de teatro da região, dividem o palco da Associação Fábrica das artes com espetáculos circenses, para comemorar o dia do circo que ocorre no dia 27 de março.  O evento denominado Semana do Circo acontece no período de 23  a 25 de março, de sexta a domingo, sempre as 20 horas e reúne a Cia Circo Caramba e Família Burg de Campinas, alem dos anfitriões, GTT – Grupo Teatral Ta’lento, mantenedor do Espaço Fábrica das Artes, de Americana. No repertório três espetáculos circenses para toda a família e o ingresso é o Ticket Cultura, modalidade de cobrança onde o espectador decide o valor que deve ser pago.

O Palhaço sou eu

Abrindo a programação, na sexta feira, dia 23, às 20 horas o público confere o espetáculo O Palhaço sou eu, do GTT.  Na montagem, três atores palhaços se revezam em cenas divertidas a partir de clássicas gags circenses. Situações embaraçosas do cotidiano são abordadas como o medo de se expor em público, a “esperteza” do ingênuo, as mancadas do desastrado, a mágica pela ótica do palhaço, entre outras.

Partindo da ideia de que todos tem um palhaço dentro de si, o GTT  reuniu três atores com envolvimento na pesquisa de clown para um desafio: Mostrar que o palhaço que existe em cada um pode responder a estímulos e surgir em situações divertidas com sutileza e graça. Saiba mais sobre o espetáculo clicando aqui

Jeronimo Show

No sábado, a atração da Semana do Circo tem como convidado a Cia Circo Caramba, de Campinas e o divertido Jeronimo Show.  A apresentação será a 20 horas e o ingresso é no Ticket Cultura.

O palhaço Jerônimo preparou para o seu respeitável público um espetáculo no qual irá demonstrar todo seu talento como músico e artista circense, além de sua habilidade, sua graça, sua destreza, sua audácia, sua beleza e sua elegância. Vai ser uma maravilha!!! (Bem, talvez ele nem tenha tantas qualidades assim, mas esta excêntrica figura realmente acredita que é um “showman”, então o melhor a fazer é embarcar com Jerônimo nesta aventura artística, que tem tudo para se tornar uma gostosa, emocionante e divertida brincadeira!). Saiba mais sobre o espetáculo clicando aqui

Mistérius

Fechando a semana do circo, a Familia Burg de campinas trás para Americana seu mais novo espetáculo: Mistérius. A apresentação acontece no domingo, 25 de março às 20 horas, também no Ticket Cultura.

Mistérius é o novo espetáculo da Família Burg que traz para o palco a arte de encenar
truques de desaparecimento e transformações utilizando objetos e pessoas. Nesta
apresentação, o protagonista e sua assistente tropeçam entre passes de mágica, hipnose
e tantas outras técnicas para oferecer ao público uma sequência de quadros de humor e
magia. apsr saber mais sobre o espetáculo, clique aqui.

9AM | FRAGMENTOS DE UM ÚLTIMO INQUÉRITO

0

A Cia americanense Farrapos Delirantes apresenta na 9ª Americana Mostra de 2018 o espetáculo ‘’Fragmentos de um último Inquérito’’. Sob direção de André Albino, o grupo se apresenta no dia 4 de março, domingo, as 20 horas, no Teatro da Associação Fábrica das Artes. O ingresso é o Ticket Cultura (O público não paga para entrar e no final decide o quanto vale o espetáculo)

Em meio a fragmentos de crimes, manias e fenômenos inexplicáveis, um detetive procura pistas de sua própria lucidez. Baseado em contos de Edgar Allan Poe, o espetáculo põe Dupin frente a frente com os mistérios com que se tecem outras narrativas do autor, num jogo em que seu cálculo racional será constantemente assombrado pelas diversas faces da loucura.

Ficha Técnica

Texto – André Albino
Direção – André Albino
Figurinos e adereços – Carmem Ribeiro e João Nalão
Sonoplastia – Patricia Claro e André Albino
Iluminação – Tiago de Luca
Cenografia – Fernanda Zancopé e André Albino
Maquiagem – Kamila Lpes e Renata Calixto
Produção – Farrapos Delirantes
Direção de Produção – Éverton Gatti

SERVIÇO

9ª AMERICANA MOSTRA 2018
Fragmentos de um último inquérito
Teatro  – Drama – 65 minutos – 12 anos
04 Março 2018  – Domingo – 20 horas
Ingresso – Ticket Cultura
Informações 19 – 98838-1990