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Oficina “Vivência Translucida” com a Cia Talagadá
22 22America/Sao_Paulo junho 22America/Sao_Paulo 2018 | 19:00 à 23 23America/Sao_Paulo junho 23America/Sao_Paulo 2018 | 19:00
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Faça a sua inscrição para a oficina “Vivência Translúcida” com a Cia Talagadá, que ocorre em dois dias, na sexta 22 de junho das 19h às 22h e sábado 23 de junho das 14h às 19h, aqui no Fábrica das Artes. A oficina é gratuita e faz parte do projeto do grupo de Itapira contemplado pelo Premio PROAC – Produção e circulação de espetáculos inéditos: Translúcido. O espetáculo terá apresentação única no dia 24 de junho às 20h.
Vivência Tranlúcida
Como proposta de democratizar o Teatro de Formas Animadas, mais especificamente o hibridismo entre as linguagens artísticas como potencialidade estética no fazer teatral contemporâneo, propõem-se uma vivência artística com um ou mais grupos em cada cidade que receberá o projeto, compartilhando os experimentos e experiências da Cia. Talagadá com essa linguagem, bem como o processo de construção do espetáculo TRANSlúcido e seu diálogo com o Teatro Visual.
Carga horária: oito horas
Metodologia:
1 – A Cia. Talagadá e sua experiência com as Formas Animadas.
2 – Compreensão da linguagem: Teatro Visual e o hibridismo entre linguagens
artísticas.
3 – Fundamentação estética: As vanguardas do século XX.
4 – Disparadores criativos.
5 – A construção da visualidade e suas potencialidades cênicas.
6 – Dramaturgia da visualidade.
7 – A interferência da trilha sonora e iluminação.
8 – Finalização: Coerência e readequação à estética.
Inscreva-se
Faça a sua inscrição abaixo, as vagas são limitadas:
Biografia
Este projeto representa o encontro de três jovens artistas que, depois de anos de luta, de aprendizado e de pesquisa estruturaram-se em um grupo mobilizado pelo mesmo ideal e vocação estética cujo objetivo visa a desenvolver a linguagem do trabalho de animação. Fomentar a pesquisa teatral da Cia. Talagadá por meio de teatro de formas animadas através de poéticas visuais destinadas a espaços públicos. Propor experiências estéticas que possam contribuir para o desenvolvimento de uma linguagem capaz de sensibilizar quaisquer tipos de pessoas, sem distinção sexual, de idade, de credo, social ou politicamente, proporcionando um acesso afetivo e prazeroso ás formas artísticas.
Com dez anos de experiência teatral na cidade de Itapira, interior de São Paulo, (á 170 km da capital), pode-se perceber o quanto é difícil o desenvolvimento artístico no interior devido á dificuldades de incentivo de políticas públicas, como também valorização e formação de público. No entanto, a partir de nossas experiências com teatro de rua e, principalmente com o teatro de formas animadas, descobriu-se um forte potencial de viabilidade e acessibilidade à população. Por se tratar de um objeto manipulado, as pessoas deixam de lado alguns preconceitos e se predispõem ao universo lúdico do inanimado, tomando vida aos seus olhos. A identificação com o trabalho de animação é direta e imediata, tendendo a se potencializar quando inserido em espaços públicos.
O espectador surpreende primeiramente pela imagem, e conseguinte pela própria ação cênica, sem tempo hábil para construção de barreiras. E na medida em que as cenas curtas acontecem, ocorre facilmente a fixação daquele momento como uma experiência agradável, ou, no mínimo, diferente. Sendo assim, compartilhar essa experiência, seja como uma possibilidade de transcendência para o público ou como uma ferramenta para educadores, no desenvolvimento da capacidade de abstração dos estudantes, possibilitará mais um viés para o desenvolvimento artístico e cultural da sociedade.